TRAILLER : CIDADES DE PAPEL

Vem mais John Green por aí. Depois do sucesso de “A Culpa é das Estrelas” ano passado, agora é a vez de “Cidades de Papel” (Paper Towns) que estreia em nosso circuito em Julho desse ano. Os fãs já podem se animar que a próxima adaptação será “O Teorema Katherine” (An abundance of Katherines).

ESTREIAS DA SEMANA : EM CARTAZ A PARTIR DE 19 DE MARÇO

MAPA PARA AS ESTRELAS

mapa para as estrelas

(Map to the stars) EUA 2014. Dir:David Cronemberg, Com Julianne Moore, Mia Waskowska, Evan Bird, Robert Pattinson, John Cusack, Olivia Williams. Drama. Ainda se associa muito o nome de David Cronemberg a seus trabalhos ligados ao cinema fantástico como “A Mosca” ou “Scanners – Sua Mente Pode Destruir”, mas o diretor é um competente condutor de histórias capazes de mexer com nossos sentimentos e imaginação. Esse seu novo trabalho lida com os bastidores de Hollywood e se divide entre vários personagens para compor uma análise da obsessão pela fama, no glamour ilusório que as celebridades exercem na sociedade. Dois papéis fortes e centrais na trama são os de Julianne Moore (em excelente momento de sua carreira), que faz uma atriz decadente com fixação pela figura da mãe e Mia Wasikowska, esta uma jovem misteriosa que retorna a Los Angeles para acertar as contas com esse obscuro passado. Em volta delas circulam personagens como o ator mirim que saiu de uma clínica de reabilitação (como vários no mundo real), o motorista da ex-estrela de cinema, o guru das celebridades. A premissa da história lembra “Crepúsculo dos Deuses”  (1950) de William Wyler, mas Cronemberg é mais ácido até mesmo dada a diferença entre as épocas e como a sociedade se articulou em tempos modernos em torno do estrelato, da fama e do culto às celebridades. Carrie Fisher (a princesa Leia de “Star Wars”) que teve na vida real problemas graves com bebida e os superou aparece como ela mesma no filme, acentuando o im -pacto da história. O roteirista Bruce Wagner se baseou em sua própria vida já que trabalhou no passado como motorista de limusine e conviveu com a fina nata das estrelas de um ponto de vista observacional. O filme ainda ganhou o prêmio de melhor atriz para Julianne Moore no Festival de Cannes, além de ter concorrido à Palma de Ouro.

INSURGENTE

INSURGENTE

(Insurgent) EUA 2015. Dir:Robert Scwentke. Com Shailene Woodley, Theo James, Ansel Egort, Kate Winslet, Naomi Watts, Octavia Spencer. O segundo volume da série escrita por Veronica Roth recomeça a história nas telas poucas horas depois dos eventos retratados no filme “Divergente”. Já é de se esperar que Tris (Woodley) exerce o mesmo papel que a Katniss de “Jogos Vorazes”, ou seja, a salvadora deste futuro distópico. Junto ao seu amado Quatro (James), Tris busca a verdade sobre o passado de seu mundo a medida que ambos fogem da perseguição de Jeanine (Winslet), a líder da Erudição. Aliados e inimigos surgem enquanto Tris encara o desafio de salvar o que resta desse mundo, descobrir o que seus pais escondiam e sobreviver a caçada de seus algozes que revelam possuir uma máquina capaz de identificar e revelar os divergentes da ordem vigente. Tudo interessante para quem é fã da trilogia, mas que não consegue estabelecer um diferencial de outras distopias teen que Hollywood transformou em um filão rentável.